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Espero por ti...sempre!

Espero por ti...sempre!

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Haverá um mantra,

uma espécie como que

uma concentração da mente,

no nosso tempo,

que nos faz pensar que

para existir,

há que reivindicar?…

Em nós há,

sentimos que sempre há

como que uma ausência,

à qual damos um nome,

nome esse dado

conforme o que

oferecem de momento

as circunstâncias…

Ficar de mãos paradas

não é o que interessa.

mas sim, um dia após outro

fazer qualquer coisa

para preencher os

vazios, lutando

para que seja

mais e mais amplo

o vetor da nossa liberdade…

Nem sempre a alegria

de alguma conquista

tem em nós tempo

para que se sinta

e a saboreemos

porque os dias,

muitos dias,

voltam de novo

a ser corroídos pela

nossa inquietação…

Nascer não foi,

da nossa vontade, um ato…

Lutamos para um dia

ter uma morte feliz

sem que, nem sempre

nos preocupemos

com o que poderia

ter sido uma vida feliz…

A qualidade de uma vida

baseia-se numa bifurcação

que é elementar…

vida ser vivida como

uma maldição ou

vivida como uma bênção…

ter tédio da vida ou

ter sede da vida…

Por vezes caminhamos

contra o vento,

vivendo sós…

Numa terra árida

não germinam sementes…

Embora durmam,

não morrem,

não morreram

e com ânsia,

em silêncio e humildade

para despertar,

um dia a vida,

aguardam por uma

gota de água…

Somos afinal cativos,

somos prisioneiros…

Alguns dias,

mesmo dos que são

para sempre,

não deveriam existir

dias que doam,

que magoem,

que façam sofrer,

com lágrimas ou com

a simples ausência…

Dias esses que aniquilam

facilmente o desejo de sorrir,

a nossa alma calam e que

afinal, para sempre deveriam

simplesmente desaparecer…

A vida…existir…

é líder com a saudade,

sabendo então, mesmo,

ambos seguir em frente…

 

 

 

café

Like a Fool / Robin Gibb ( Tradução)