Sentir que olho para ti
te vejo de olhos fechados,
de braços abertos,
à espera que
te agarre docemente
e carregue segura,
mesmo sobre precipícios
e que te proteja com
a sensação doce
em que inventas a felicidade…
Onde mais nada interessa…
Mas depois
há os medos de
em terra endurecida cair…
Pela revolta
as faces coradas…
os sonhos…
as ironias dos sonhos…
E há marés…
entre as marés, os barcos
não são mais os mesmos,
nem sempre se adaptando
às tempestades do mar alto
ou correntes de lagos, doces…
Queres sentir, sentir
esquecendo que
não gostas, contigo levar
quem nunca se dá
ou abandona…
café
Alexander Tarasov -
You Are Always In My Heart
-mr-